O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recomendou nesta semana que trabalhadores da iniciativa privada usem o consignado CLT como ferramenta para trocar dívidas caras por alternativas com juros mais baixos. A orientação vai na contramão do consumo desenfreado e se alinha à proposta do governo de incentivar o uso consciente do crédito.
“A primeira maneira de organizar sua vida é: troque sua dívida cara por uma barata”, disse Haddad. “Às vezes você já está endividado no cartão de crédito ou no crédito pessoal. Vale a pena buscar uma taxa menor.”
A fala acompanha o discurso do presidente Lula, que reforçou o Crédito do Trabalhador como uma prioridade do governo. Segundo ele, a intenção é reduzir o endividamento da população, especialmente a de baixa renda, que costuma pagar juros altíssimos em modalidades como cartão ou cheque especial.
Por que o consignado CLT pode ser vantajoso?
O crédito consignado CLT é descontado diretamente na folha de pagamento, o que diminui o risco de inadimplência. Com isso, as instituições financeiras conseguem oferecer taxas de juros mais acessíveis.
Os principais benefícios são:
- Taxas a partir de 1,5% ao mês
- Parcelamento de até 96 vezes
- Redução significativa do valor das parcelas
- Menor risco de endividamento descontrolado
- Processo digital e rápido
Essa modalidade pode ser uma alternativa eficaz para substituir dívidas com juros abusivos, como:
- Cartão de crédito
- Cheque especial
- Empréstimos pessoais com taxas elevadas
Quem pode contratar?
O crédito consignado CLT é destinado a:
- Trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada
- Empregados domésticos e rurais com registro CLT
- Trabalhadores CLT contratados por MEIs
O valor disponível depende da chamada margem consignável, que pode ser de até 35% da renda líquida mensal.
Importante: Há instabilidades na CTPS Digital que podem afetar o cálculo da margem. A Dataprev já está trabalhando em uma correção.
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